Experiencia emocional de familiares que cuidan a personas con autismo: una revisión de la literatura brasileña
DOI:
https://doi.org/10.24933/rep.v9i1.493Palabras clave:
Trastorno autista, Relaciones familiares, DiagnósticoResumen
Las personas diagnosticadas con Trastorno del Espectro Autista (TEA) requieren atención especializada y multidisciplinaria para promover su desarrollo e inclusión social. Sin embargo, los familiares, principales responsables del apoyo diario, a menudo enfrentan sobrecarga emocional, aislamiento y dificultades para acceder a los recursos adecuados. Este estudio tuvo como objetivo revisar la literatura científica brasileña sobre la experiencia emocional de los familiares que cuidan a personas con TEA. Se consultaron las bases de datos del Portal de Publicaciones Periódicas de CAPES, la Biblioteca Virtual en Salud (BVS), SciELO y PePSIC, utilizando los descriptores "trastorno del espectro autista", "trastorno autista", "familia", "relaciones familiares" y "diagnóstico". Tras aplicar los criterios de inclusión y exclusión, se seleccionaron 13 artículos. Los resultados revelaron un predominio de estudios cuantitativos con enfoque biomédico, lo que pone de relieve la escasez de investigaciones cualitativas centradas en las experiencias familiares. Los principales temas que emergieron incluyeron sobrecarga, aislamiento, abandono conyugal, prejuicios, sentimientos de agotamiento e impotencia, así como relatos de crecimiento, aprendizaje y esperanza. La conclusión es que es necesario ampliar nuestra perspectiva sobre las dimensiones emocionales de los cuidadores, reforzando la importancia de las prácticas psicosociales que fortalezcan la red de apoyo familiar y promuevan una mejor calidad de vida en el contexto del TEA.
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