AROMATERAPIA: O USO DA OSMOLOGIA EM PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES
DOI:
https://doi.org/10.24933/rep.v6i1.272Palavras-chave:
Aromaterapia, Terapias Complementares, Óleos essenciaisResumo
A inalação e aplicação externa dos óleos essenciais (OE) são fundamentos básicos da aromaterapia, prática terapêutica empregada para recuperar o equilíbrio e a harmonia do organismo visando a promoção da saúde física e mental. Os OE, além das propriedades farmacológicas, têm mostrado influência nos estados mentais e processos cognitivos. A osmologia, como ciência que estuda o olfato, a via olfatória, os odores e a relação com o sistema límbico, tem contribuído com os avanços da aromaterapia permitindo a correlação entre o referencial molecular da composição química dos OE aos estímulos emocionais, mentais e físicos. Com base no estreito vínculo anatômico fisiológico entre o olfato e o sistema límbico os OE podem modular emoções e evocar memórias, propriedades que podem ser exploradas pela aromaterapia. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as percepções causadas pela inalação de diferentes OE num contexto hedônico, comparando com o referencial molecular da osmologia. Tratou-se de um estudo experimental, com abordagem quantitativa e qualitativa onde foram utilizados os OE de vetiver, alecrim, lavanda e ylang ylang. Para coleta de dados, foi adotado questionário contemplando escala hedônica. A estatística descritiva e a análise qualitativa auxiliaram na interpretação dos fenômenos observados nas experiências com os OE e atribuição de significados. Conforme os resultados, foi possível explorar os efeitos positivos dos OE durante a prática, principalmente para o OE de alecrim. Os achados deste estudo podem contribuir com o desenvolvimento da osmologia enquanto ciência e auxiliar no direcionamento do uso racional dos OE na aromaterapia como Prática Integrativa Complementar em Saúde.
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