AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E SUA RELAÇÃO COM A INCIDÊNCIA DE SUICÍDIO
DOI:
https://doi.org/10.24933/rep.v5i1.237Resumo
. A depressão é conhecida como a quinta maior questão de saúde
pública, caracterizada como uma síndrome que não incluí somente
alteração de humor, mas também vários outros aspectos como alterações
cognitivas, psicomotoras e vegetativas, e na sua forma mais grave o
suicídio. Representa, portanto, uma das patologias psiquiátricas mais
comuns da atualidade. A depressão deriva da relação entre os fatores
psicológicos, ambientais, sociais e biológicos. A prescrição de
antidepressivos representa o tratamento de 1ª linha em casos de depressão
moderada a grave, sendo que, nas últimas décadas, o consumo de
antidepressivos aumentou significativamente em todo o mundo. Observase diversas publicações questionando o uso dessa classe de fármacos,
principalmente em relação ao risco de aumentarem o comportamento
suicida do paciente ou se essa ideação é causada pela própria doença.
Diante do exposto, o trabalho objetiva avaliar o potencial risco dos fármacos
antidepressivos no aumento da ideação suicida nos pacientes em
tratamento. Observou-se que todas as classes de antidepressivos podem
estar associados, mesmo que em intensidades diferentes ao risco de
ideação suicida. Esse risco aumentado relaciona-se a um "efeito ativador
precoce", como resultado da ação terapêutica dos antidepressivos, que
pode proporcionar ao paciente deprimido a energia necessária para
concretizar as ideações suicidas pré-existentes. A prescrição de
antidepressivos em pacientes com depressão moderada e grave deve ser
considerada uma boa prática na prevenção do suicídio, desde que
assegurada uma cuidadosa monitorização do paciente, principalmente nas
primeiras 3 a 4 semanas.
Palavras-chave: depressão-suicí
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