ESTRATÉGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM E O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E ATITUDINAIS
DOI:
https://doi.org/10.24933/rep.v1i1.23Resumo
As estratégias e metodologias ativas de aprendizagem instrução entre pares (Peer Instruction), Sala de aula invertida (Flipped Classroom), Estudo de Caso e Aprendizagem baseada em Projetos (PBL) serão abordadas neste artigo como recursos para a operacionalização do projeto pedagógico institucional do UNIFEOB, que está baseado no desenvolvimento de competências técnicas e atitudinais. A arquitetura dos cursos de graduação parte da identificação das competências - concebido como um conjunto articulado de conhecimentos, habilidades e atitudes - presentes nas diretrizes curriculares nacionais, nas normativas dos órgãos de classe e nas demandas do mercado de trabalho; alinhando os perfis dos ingressantes e dos egressantes ao desenvolvimento de competências técnicas e atitudinais. Em cada curso, em termos de sistematização, parte-se para a distribuição das competências técnicas e atitudinais entre os módulos, os quais são calibrados com a articulação dos domínios cognitivos previstos na taxonomia de Bloom e que permitem a construção de objetivos de aprendizagem compatíveis com a proposta pedagógica e o desenvolvimento de competências técnicas e atitudinais. Nesse sentido, as atividades acadêmicas, nos diversos espaços de aprendizagem, permitem que a teoria e a prática (práxis), sejam aplicadas e vivenciadas pelos docentes e discentes por meio de metodologias e estratégias ativas de aprendizagem que proporcionem a integração dos saberes, a autonomia dos estudantes e o protagonismo dos estudantes, alinhadas às demandas profissionais, pessoais e sociais.Downloads
Referências
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate (Orgs.). Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 10 ed. Joinville: UNIVILLE, 2012.
BACICH, Lilian. Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: Uma Abordagem Teórico-Prática. Penso, 2018. [Minha Biblioteca].
BAFFI, M. A. T. O planejamento em educação: revisando conceitos para mudar concepções e práticas. In: BELLO, J. L. P. Pedagogia em Foco. Petrópolis. 2002. Disponível em <http://niead.ufac.br/moodle/pluginfile.php/13481/mod_resource/content/1/ Texto% 20 sobre%20planejamento.pdf> Acesso em: 14 de jan. de 2016.
BEHRENS, M.A. Formação continuada dos professores e a prática pedagógica. Curitiba: Champagnat, 1996.
BENDER, W. N.. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.
BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.
BERCHIOR, Aparecida do Carmo Frigeri. In Workshop Projeto Pedagógico de Curso: Gestão e Avaliação. GEdcu 2013.
BORDENAVE, Juan Diaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.
COLOMBO, Andréa Aparecida; BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez e sua relação com os saberes de professores. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 28, n. 2, p. 121-146, jul./dez. 2007.
COMO ESCREVER UM ESTUDO DE CASO. Disponível <http://www.labmi.com.br/wp-content/uploads/2014/06/Como-escrever-um-estudo-de-caso.pdf>. Acesso em 01 ago. 2015.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Estratégias de ensino-aprendizagem para desenvolvimento das competências humanísticas. Propostas para formar médicos veterinários para um mundo melhor. Disponível em < http://portal.cfmv.gov.br/uploads/files/Estrategias%20de%20Ensino-aprendizagem%20 para%20Desenvolvimento%20das%20Competencias%20Humanisticas_site.pdf>. Acesso em 12 jan. 2016.
DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa. 6.ed. Campinas: Editores Associados, 1999.
ELUF, Luiza Nagib. A paixão no banco dos réus. Editora Saraiva.
FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti.; BELHOT, Renato Vairo. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2>. Acesso em 12 jan.2016.
FRANCO, Max. Storytelling e suas aplicações no mundo dos negócios. São Paulo: Atlas, 2015.
GUEDES, Edson Claiton. A reforma universitária segundo a teoria do pensamento complexo de Edgar Morin. Disponível em < http://educere.bruc.com.br/ANAIS2013/pdf/6847_4456.pdf>.
MITRE, Sandra Minardi et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2008, vol.13, suppl.2, pp. 2133-2144. ISSN 1413-8123. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008000900018>
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 12. ed. São Paulo, SP; Brasília, DF: Cortez: UNESCO, 2007.
MORIN, Edgar; ALMEIDA, Maria da Conceição; CARVALHO, Edgard de Assis (org.). Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. 5. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2009.
PARRY, Scott. B. – The quest for competencies – Training, julho 1996, p. 48-54;
REINHOLD, Helga Hinkenickel; LIMA, Regina Célia de Carvalho Paschoal. Manual UNIFEOB Para Trabalhos Acadêmicos, 2014.
ROCHA, Eduardo Peixoto. In Painel: Currículo por Competências. GEdcu 2015.
SCALLON, Gérard. Avaliação da aprendizagem numa abordagem por competências. Tradução de Juliana Vermelho Martins. Curitiba: PUCPRess, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).